segunda-feira, 31 de maio de 2010
Florescendo....
2 - O Sentido da consciência humana
3 - A busca da espiritualidade
4.1 - A espacialidade que circunda as coisas
4.2 - A espacialidade que circunda as coisa
5.1 - a Essência de quem você é
5.2 - A essência de quem você é
6 - A Nova Consciência
7 - A beleza e o poder do discurso espiritual
A LIBERTAÇÃO
O começo da nossa libertação do corpo de dor está primeiramente na compreensão de que o temos. Depois, e mais importante, na nossa capacidade de permanecer presentes o bastante, isto é, atentos o suficiente, para percebê-lo como um pesado influxo de emoções negativas quando entra em atividade. No instante em que é reconhecido, ele não consegue mais se passar por nós e viver e se renovar por nosso intermédio.
É nossa presença consciente que rompe a identificação com o corpo de dor. Quando não nos identificamos mais com ele, o corpo de dor torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente. No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia. O pensamento pára de ser embotado pela emoção, enquanto nossas percepções do momento não são mais distorcidas pelo passado. A energia que estava presa no corpo de dor muda sua freqüência vibracional e é convertida em presença. Dessa maneira, o corpo de dor se torna combustível para a consciência. E por isso que muitas das pessoas mais sábias e iluminadas do planeta, entre homens e mulheres, já tiveram um corpo de dor bastante pesado.
Independentemente do que dizemos ou fazemos e da face que mostramos ao mundo, nosso estado "mental-emocional" não pode ser dissimulado. Todo ser humano emana um campo energético que corresponde ao seu estado interior, e a maioria das pessoas é capaz de senti-lo, ainda que essa emanação de energia só seja captada de modo subliminar. Isso significa que, embora elas não saibam que percebem esse campo energético, ele determina em grande medida como elas se sentem em relação a um indivíduo e reagem a ele. Há quem tenha uma consciência mais clara do campo energético já no primeiro contato com alguém, até mesmo antes que quaisquer palavras sejam ditas. Um pouco depois, porém, as palavras dominam o relacionamento e, com elas, vêm os papéis que quase todos nós representamos. Com isso, a atenção se desloca para o âmbito da mente, e a capacidade de sentir o campo energético do outro se reduz de modo significativo. Mesmo assim, ele ainda é percebido no nível inconsciente.
Quando compreendemos que os corpos de dor buscam inconscientemente mais sofrimento, isto é, que eles querem que algo ruim aconteça, passamos a entender que muitos acidentes de trânsito são causados por motoristas cujo corpo de dor estava em atividade naquele momento. Sempre que dois motoristas com corpos de dor ativos chegam a um cruzamento ao mesmo tempo, a probabilidade de haver um acidente é bem maior do que em circunstâncias normais. De forma inconsciente, ambos desejam a colisão. O papel dos corpos de dor nesse tipo de ocorrência se torna mais óbvio no fenômeno chamado "briga de trânsito", quando os motoristas se tornam fisicamente violentos, em geral por causa de uma questão banal, como o fato de alguém dirigir muito devagar à sua frente.
Muitos atos de violência são cometidos por pessoas "normais" que se transformam temporariamente em seres desequilibrados. Em julgamentos criminais em todas as partes do mundo, advogados de defesa costumam dizer frases como "Ele estava completamente fora de si", enquanto os acusados afirmam algo do tipo "Não sei o que deu em mim". Até onde eu sei, nenhum advogado de defesa forneceu a seguinte explicação ao juiz: "Este é um caso de responsabilidade reduzida. Meu cliente estava com o corpo de dor ativo, por isso não sabia o que estava fazendo. Na verdade, não foi ele que fez aquilo, e sim seu corpo de dor." Talvez não esteja longe o dia em que coisas assim comecem a ser ouvidas nos tribunais.
Será que isso significa que as pessoas não são responsáveis por seus atos quando estão possuídas pelo corpo de dor? Minha resposta é: como podem ser? Como é possível alguém responder por suas atitudes se está inconsciente, se não sabe o que está fazendo? No entanto, no quadro mais amplo das coisas, os seres humanos devem evoluir como seres conscientes, e os que não seguem esse caminho sofrem as conseqüências da sua inconsciência. Eles não estão alinhados com o impulso evolucionário do universo.
E até mesmo essa afirmação só é verdadeira em parte. De uma perspectiva superior, é impossível não estar alinhado com a evolução do universo. Até mesmo a inconsciência humana e a dor que ela produz fazem parte desse progresso. Quando não conseguimos mais suportar o ciclo interminável de sofrimento, começamos a despertar. Portanto, o corpo de dor também ocupa um lugar necessário no quadro mais amplo.
Um Novo Mundo - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle
Imagem: Internet
CORPOS DE DOR DE PAÍSES E RAÇAS
Determinados países que cometeram ou sofreram muitos atos de violência coletiva possuem um corpo de dor coletivo mais pesado do que outros. É por isso que as nações mais antigas tendem a ter corpos de dor mais fortes. Também é por esse motivo que os países mais jovens, como o Canadá e a Austrália - bem como aqueles que permaneceram mais protegidos da loucura circundante, como a Suíça -, costumam apresentar um corpo de dor coletivo mais leve. É claro que nesses lugares as pessoas ainda precisam lidar com seu corpo de dor individual. Quem é sensível o bastante consegue sentir um peso opressivo no campo energético de determinados países no instante em que desce do avião. Em outras nações, é possível detectar um campo energético de violência latente sob a superfície da vida cotidiana.
Nos países em que o corpo de dor é pesado, porém não mais agudo, a tendência das pessoas tem sido a de tentar se dissociar da dor emocional coletiva: na Alemanha e no Japão por meio do trabalho, em outros lugares pela tolerância generalizada ao consumo do álcool (que também pode ter o efeito contrário de estimular o corpo de dor, sobretudo quanto ingerido em excesso). O corpo de dor pesado da China é até certo ponto abrandado pela prática amplamente disseminada do tai chi chuan. Todos os dias, nas ruas e nos parques da cidade, milhões de pessoas realizam essa meditação em movimento que acalma a mente. Isso faz uma diferença considerável no campo energético coletivo e avança um pouco no sentido de diminuir o corpo de dor pela redução do pensamento e o estabelecimento do estado de presença.
As práticas espirituais que envolvem o corpo físico, como o tai chi, o qigong e a ioga, também estão sendo cada vez mais adotadas no mundo ocidental. Essas técnicas não criam uma separação entre o corpo e o espírito e ajudam a enfraquecer o corpo de dor. Elas desempenham um papel importante no despertar mundial.
O corpo de dor racial coletivo é muito forte no caso do povo judeu, que sofreu perseguições ao longo de muitos séculos. Não surpreende que ele também seja acentuado nos povos indígenas americanos, que foram dizimados e cuja cultura foi quase toda destruída pelos colonizadores europeus. No que diz respeito aos afro-americanos, o corpo de dor coletivo é igualmente denso. Seus ancestrais foram arrancados com violência de sua terra natal, forçados à submissão e vendidos como escravos. O fundamento da prosperidade econômica dos Estados Unidos dependeu do trabalho de 4 a 5 milhões de escravos negros. Na verdade, o sofrimento não ficou limitado aos indígenas e afro-americanos -ele se tornou parte do corpo de dor coletivo do país. Ocorre que tanto a vítima quanto o agressor sempre sofrem as conseqüências de qualquer ato de violência, opressão ou brutalidade. Porque o que fazemos aos outros fazemos a nós mesmos.
Na realidade, não importa que proporção do nosso corpo de dor pertence à nossa nação ou raça e que proporção é pessoal. Seja como for, só conseguimos superá-lo assumindo a responsabilidade pelo nosso estado interior no momento. Mesmo que culpar pareça algo mais do que justificado (desde que culpemos os outros, é claro), continuamos a alimentar o corpo de dor com nossos pensamentos e permanecemos presos ao ego. Existe apenas um praticante do mal no planeta: a inconsciência humana. Compreender isso é o caminho para o perdão. Quando perdoamos, nossa identidade de vítima se dissipa e nossa verdadeira força se manifesta - a força da presença. Portanto, em vez de culpar a escuridão, acenda a luz.
Um Novo Mundo - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle
Imagem: Internet
O CORPO DE DOR FEMININO COLETIVO
A dimensão coletiva do corpo de dor apresenta componentes diferentes. Tribos, nações, raças, todos têm seu corpo de dor coletivo, e alguns são mais pesados do que os outros. A maioria dos integrantes de cada um desses grupos participa dele em maior ou menor grau.
Quase toda mulher tem sua parcela no corpo de dor feminino coletivo, que tende a se tornar ativado especialmente no período que precede a menstruação. Nessa fase, muitas mulheres são dominadas por uma intensa emoção negativa.
A supressão do princípio feminino, sobretudo ao longo dos últimos 2 mil anos, permitiu que o ego ganhasse absoluta supremacia na psique humana coletiva. Embora as mulheres tenham ego, é claro, ele pode enraizar-se e prosperar com mais facilidade na forma masculina do que na feminina. Isso acontece porque as mulheres se identificam menos com a mente do que os homens. Elas estão mais em contato com o corpo interior e a inteligência do organismo, que dão origem às faculdades intuitivas. A forma feminina não se encontra tão rigidamente encapsulada quanto a masculina, tem maior abertura e sensibilidade em relação às outras formas de vida e está mais sintonizada com o mundo natural.
Se o equilíbrio entre as energias masculina e feminina não tivesse acabado no nosso planeta, o crescimento do ego teria sido limitado de modo significativo. Não teríamos declarado guerra à natureza e não seríamos tão completamente alienados do nosso Ser.
Ninguém tem o número exato porque não foram mantidos registros, mas acredita-se que ao longo de 300 anos entre 3 e 5 milhões de mulheres foram torturadas e mortas pela "Santa Inquisição", uma instituição fundada pela Igreja Católica Romana para reprimir a heresia. Esse acontecimento se equipara ao Holocausto como um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade. Bastava uma mulher mostrar amor pelos animais, caminhar sozinha nos campos ou nas florestas ou colher plantas medicinais para ser considerada bruxa, torturada e condenada a morrer na fogueira. O sagrado feminino foi declarado demoníaco e toda uma dimensão desapareceu significativamente da experiência humana. Outras culturas e religiões, como o judaísmo, o islamismo e até mesmo o budismo, também reprimiram a dimensão feminina, embora de uma maneira menos violenta. O papel das mulheres foi reduzido a cuidar dos filhos e da propriedade masculina. Os homens, que negavam o feminino até dentro de si mesmos, agora comandavam o mundo, um mundo que estava em total desequilíbrio. O resto é história, ou melhor, o histórico de um caso de insanidade.
Quem foi responsável por esse medo do feminino que só pode ser descrito como uma paranóia coletiva aguda? Poderíamos dizer: evidentemente, os homens foram os responsáveis. Mas então por que em muitas civilizações antigas pré-cristãs, como a suméria, a egípcia e a celta, as mulheres eram respeitadas e o princípio feminino não era temido, e sim reverenciado? O que foi que de repente levou os homens a se sentir ameaçados pelo feminino? O ego que se desenvolvia neles. Ele sabia que só conseguiria obter o pleno controle do planeta por meio da forma masculina e, para fazer isso, tinha que tornar o feminino menos poderoso.
Além disso, o ego também dominou a maioria das mulheres, embora jamais fosse capaz se de se enraizar tão profundamente nelas quanto fez com os homens.
Hoje em dia, a supressão do feminino está interiorizada, até mesmo pela maior parte das mulheres. O sagrado feminino, por ser reprimido, é sentido por elas como uma dor emocional. Na verdade, ele se tornou parte do seu corpo de dor juntamente com o sofrimento que elas acumularam ao longo de milênios por meio do parto, do estupro, da escravidão, da tortura e da morte violenta.
No entanto, agora as coisas estão mudando num ritmo muito veloz. Como muitas pessoas estão se tornando mais conscientes, o ego vem perdendo influência sobre a mente humana. Uma vez que ele nunca se enraizou profundamente nas mulheres, seu domínio sobre elas está se reduzindo mais rápido do que sobre os homens.
Um Novo mundo - O despertar de uma nova conciência - Eckhart Tolle
Imagem: Internet
domingo, 30 de maio de 2010
Quando eu for Somente um Sonho
"Venho para falar Dele a todos,
De como guardá-lo no peito
E da disciplina que atrai Sua graça.
A ti, que me pediste
Guiar-te à presença do meu Bem-amado,
Com minha silenciosa mente te advertirei,
Ou falarei contigo, através de um doce e expressivo olhar,
Sussurrarei baixinho com a voz do meu amor,
Ou te alertarei em voz alta quando te afastares Dele.
Mas quando eu me tornar apenas uma lembrança,
Ou imagem mental, ou voz silenciosa,
Quando nenhum apelo terrestre revelar
Meu paradeiro no espaço insondável,
Quando nenhuma leve súplica ou ordem severa
Trouxer de mim uma resposta,
Sorrirei na tua mente quando estiveres certo,
E quando errares, chorarei através de meus olhos,
Fitando-te veladamente na escuridão.
E chorarei através de teus olhos talvez;
E murmurarei através de tua consciência,
E raciocinarei contigo usando da tua razão,
E amarei todos através do teu amor.
Quando não mais puderes me falar,
Lê meus "Sussurros da Eternidade";
Por meio deles, falarei contigo eternamente.
Incógnito, andarei a teu lado
Protegendo-te com braços invisíveis.
E assim que conheceres o meu Bem-amado
E ouvires a Sua voz no silêncio,
Reconhecer-me-ás novamente, mais tangível
Do que me conheceste na Terra.
Mas quando eu for somente um sonho para ti,
Voltarei para te lembrar que também não passas
De um sonho do meu Bem-amado Celestial.
E quando souberes que és um sonho, como agora eu sei,
Estaremos despertos Nele para sempre."
Yogananda
O ENTRETENIMENTO, A MÍDIA E O CORPO DE DOR
Se você não tivesse familiaridade com nossa civilização contemporânea, caso tivesse acabado de chegar de outra época ou de outro planeta, uma das coisas que mais o impressionariam seria constatar que milhões de pessoas adoram ver seres humanos matar e infligir dor uns aos outros e chamam isso de "entretenimento". E que pagam para ter essa diversão.
Por que os filmes violentos atraem um público tão grande? Existe toda uma indústria envolvida nessa questão, e uma boa parte dela alimenta o vício humano da infelicidade. Obviamente, as pessoas assistem a essas produções porque querem se sentir mal. O que há nos indivíduos que adoram se sentir mal e dizer que isso é bom? O corpo de dor, é claro. Há uma participação considerável da indústria do entretenimento nesse processo. Portanto, além da atitude reativa, do pensamento negativo e do conflito pessoal, o corpo de dor também usa a tela do cinema e da televisão para se renovar por meio deles. Corpos de dor escrevem e produzem esses filmes e corpos de dor pagam para vê-los.
Será sempre "errado" mostrar a violência e vê-la na televisão e no cinema? Toda essa violência alimenta o corpo de dor? No atual estágio evolucionário da humanidade, ela não só permeia tudo como se encontra em ascensão enquanto a antiga consciência egóica, ampliada pelo corpo de dor coletivo, se intensifica antes da sua inevitável extinção. Se os filmes apresentam a violência no seu contexto mais amplo, se exibem sua origem e suas conseqüências, se revelam o que ela causa às vítimas assim como aos agressores, se mostram a inconsciência coletiva que está por trás dela e como é passada adiante de geração para geração (a raiva e o ódio que vivem nos seres humanos na forma do corpo de dor), então eles desempenham uma função vital no despertar da humanidade. Essas produções podem funcionar como um espelho em que nossa espécie vê sua própria insanidade. Aquilo em nós que reconhece a loucura como loucura (até mesmo se é nossa própria loucura) é sanidade, é a consciência emergente, é o fim da insanidade.
Esses filmes de fato existem e não nutrem o corpo de dor. Alguns dos melhores filmes contra a guerra são os que mostram a realidade, e não uma versão glamourosa dos conflitos. O corpo de dor só consegue se alimentar daquelas produções em que a violência é retratada como um comportamento humano normal ou até mesmo desejável e daquelas que a glorificam com o único propósito de gerar emoção negativa no espectador e, assim, se tornar um "remédio" para o corpo de dor viciado em sofrimento.
Basicamente, os jornais populares não vendem notícias, mas emoções negativas - alimentos para o corpo de dor. "Atrocidade" ou "Carnificina", destaca o título em letras garrafais. Essas publicações se superam nesse terreno. Sabem que as emoções negativas vendem muito mais exemplares do que as notícias.
Existe uma tendência nos veículos de informação em geral, incluindo a televisão, de exacerbar os fatos negativos. Quanto mais as coisas pioram, mais exaltados se mostram os apresentadores - e a agitação negativa costuma ser produzida pela própria mídia. Os corpos de dor simplesmente a adoram.
Um novo Mundo - O despertar de uma nova Consciência - Echart Tolle
CORPOS DE DOR DENSOS
Algumas pessoas carregam corpos de dor tão densos que nunca se encontram completamente adormecidos. Elas podem estar sorrindo e mantendo uma conversa educada, mas não é preciso ser paranormal para sentir o caldeirão fervente de emoções infelizes que elas mantêm em segundo plano, esperando pelo próximo acontecimento para reagir, pela próxima pessoa para culpar ou confrontar, pela próxima coisa que as deixará tristes. Seu corpo de dor nunca se satisfaz, está sempre faminto. Ele aumenta a necessidade de inimigos que é cultivada pelo ego.
Com sua atitude reativa, elas lidam com questões quase insignificantes de modo explosivo, numa tentativa de atrair outras pessoas para seu próprio conflito fazendo-as reagir. Algumas delas se envolvem em batalhas longas e sem sentido ou em casos judiciais com organizações ou indivíduos. Outras são consumidas por um rancor obsessivo em relação ao ex-cônjuge ou parceiro(a). Inconscientes da dor que carregam dentro de si, elas a projetam, com sua reação, nos acontecimentos e nas situações. Dada sua completa falta de autoconsciência, essas pessoas não conseguem perceber a diferença entre um fato e sua reação a ele. Para elas, a infelicidade e até mesmo a própria dor estão no acontecimento ou na situação. Como não estão conscientes do seu estado interior, nem sequer sabem que estão profundamente infelizes, que estão sofrendo.
Às vezes, pessoas com corpos de dor desse tipo se tornam ativistas que lutam por uma causa. O lema que defendem pode ter de fato seu valor - e elas a princípio podem até ser bem-sucedidas na execução das coisas. No entanto, a energia negativa que flui do que elas dizem e fazem, bem como sua inconsciente necessidade de criar inimigos e conflitos, tende a produzir uma oposição crescente à sua causa. Essas pessoas também costumam fazer desafetos dentro da própria organização, porque, não importa onde estejam, descobrem motivos para se sentir mal. Assim, seu corpo de dor continua a encontrar exatamente o que está procurando.
COMO O CORPO DE DOR SE ALIMENTA DO CONFLITO
Muitos relacionamentos são marcados por episódios violentos e destrutivos envolvendo o corpo de dor. Esses enfrentamentos costumam ocorrer em intervalos regulares. Para uma criança pequena, é uma dor quase insuportável ter que testemunhar a agressividade emocional dos corpos de dor dos pais, embora essa seja a sina de milhões de crianças em todo o mundo, o pesadelo da sua existência cotidiana. Essa é também uma das principais maneiras de se transmitir o corpo de dor humano de uma geração à outra. Depois de cada incidente desse tipo, os parceiros se reconciliam e se estabelece uma fase de paz relativa que terá a duração que o ego permitir.
O consumo excessivo de álcool costuma fortalecer o corpo de dor, sobretudo no caso dos homens, mas isso também ocorre com algumas mulheres. Quando uma pessoa se embriaga, ela passa por uma completa mudança de personalidade enquanto o corpo de dor assume o controle. Em geral, um indivíduo profundamente inconsciente cujo corpo de dor está habituado a se realimentar por meio da violência física a direciona para o cônjuge ou para os filhos. Depois que o efeito do álcool passa, ele se arrepende de verdade e às vezes até diz que nunca mais repetirá a cena e acredita nisso. Porém, a pessoa que está falando e fazendo promessas não é a entidade que cometeu a violência. Assim, podemos ter certeza de que aquilo acontecerá de novo por vezes seguidas, a não ser que essa pessoa se torne presente, reconheça o corpo de dor em si mesma e abandone sua identificação com ele. Em alguns casos, o aconselhamento consegue ajudá-la a fazer isso.
A maioria dos corpos de dor quer tanto infligir quanto sentir dor, contudo alguns deles são predominantemente agressores ou vítimas. Em ambos os casos, eles se alimentam da violência, tanto emocional quanto física. Algumas pessoas que pensam estar "apaixonadas" estão na verdade se sentindo atraídas uma pela outra porque seus respectivos corpos de dor se complementam. Às vezes, os papéis de agressor e de vítima se definem já no seu primeiro contato. Embora muita gente acredite que certos casamentos foram feitos no céu, na realidade eles se realizaram no inferno.
Se você já conviveu com um gato, deve ter percebido que, até mesmo quando esse animal aparenta estar dormindo, ele sabe o que está se passando ao redor, pois, ao menor ruído inesperado, suas orelhas se direcionam para a fonte do barulho e seus olhos podem até se entreabrir ligeiramente. Com os corpos de dor latentes acontece a mesma coisa. Em algum nível, eles ainda estão despertos, prontos para entrar em ação quando um estímulo adequado se apresenta.
Nos relacionamentos íntimos, os corpos de dor costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida. Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o corpo de dor dessa pessoa. Pode ser um verdadeiro choque quando - talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel - vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente. Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância. Há casos também em que essa pessoa passa a ficar retraída.
- O que há de errado? - perguntamos.
- Não há nada de errado - ela responde.
Mas a energia intensamente hostil que ela transmite está dizendo:
- Está tudo errado.
Quando olhamos para ela, vemos que já não há luz nos seus olhos - é como se um pesado véu tivesse descido, e o ser que conhecemos e amamos e que antes era capaz de brilhar sobrepondo-se ao ego agora está inteiramente obscurecido. Parece que estamos diante de um verdadeiro estranho cujos olhos mostram apenas rancor, hostilidade, amargura ou raiva. Quando ele nos dirige suas palavras, não é nosso cônjuge que está falando, mas o corpo de dor se expressando por meio dele. Qualquer coisa que esteja dizendo é a versão da realidade do corpo de dor, algo distorcido pelo medo, pela hostilidade, pela ira e pelo desejo de infligir e receber mais sofrimento.
A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa - a que nunca tínhamos visto antes - e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira. Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o corpo de dor que assumiu temporariamente o controle. Seria difícil encontrar um parceiro ou uma parceira que não carregasse um corpo de dor, no entanto seria sensato escolher alguém que não tivesse um corpo de dor tão denso.
Se, entretanto, a vida lhe perguntasse: "o que você tem feito por mim?" Qual seria a sua resposta?
Não adianta querer encurtar o caminho: é preciso equilibrar o Rigor e a Misericórdia, disciplina e entrega. Nada acontece sem esforço, nem mesmo os milagres. Para que um milagre ocorra, é preciso ter fé. Para se ter fé, é preciso vencer a barreira dos preconceitos. Para se derrubar barreiras, é preciso coragem. Para se ter coragem, é preciso dominar o medo. E assim por diante.
Vamos fazer as pazes com nossos dias.É preciso não esquecer que a vida está do nosso lado. Também ela quer melhorar. (por Paulo Coelho)
Todo o amor do mundo pode ser dado a você, mas, se você decidir ser infeliz, permanecerá infeliz. E você pode ser feliz, imensamente feliz, por absolutamente nenhuma razão - porque a felicidade e a infelicidade são decisões suas.
Leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz.
O ego insiste em criar condições impossíveis, e ele diz que primeiro essas condições precisam ser satisfeitas e somente então você poderá ser feliz.
Se você se observar corretamente, rirá de si mesmo. É ridículo, simplesmente ridículo. O que você está fazendo é absurdo. Ninguém está nos forçando a fazer isso, mas insistimos em fazé-lo - e gritamos por socorro. E você pode simplesmente sair disso; trata-se do seu próprio jogo - ficar infeliz e depois pedir simpatia e amor.
Se você estiver feliz, o amor fluirá em sua direção...não há necessidade de pedí-lo. Essa é uma das leis básicas. Exatamente como a água flui para baixo e o fogo flui para cima, o amor flui em direção à felicidade.
Osho
sábado, 29 de maio de 2010
”Nós nos conhecemos somente na superfície. Um pequeno lugar é identificado como você, uma pequena onda recebe um nome, é rotulada como você. Justamente dentro dessa onda, no fundo, está o grande oceano. Assim, lembre-se sempre de criar paz em volta de tudo o que você estiver fazendo. Esse não é o objetivo, mas apenas o meio. Uma vez criada a paz, algo do além a preencherá. Ela não virá a partir de seu esforço.” (Osho, em Osho Todos os Dias)
Texto compartilhado por Elci
Imagem: Internet
A cor do silêncio
Um grande silêncio descerá sobre você sempre que meditar sobre a cor azul.
O azul é uma das cores mais espirituais porque é a cor do silêncio, da quietude. É a cor da tranquilidade, do repouso, do relaxamento.
Assim, sempre que você estiver realmente relaxado, de repente sentirá interiormente uma luminosidade azulada. E se puder sentir uma luminosidade azulada, sentir-se-á inteiramente relaxado. Isso funciona dos dois jeitos.
Osho, em "O Livro Orange"
www.palavrasdeosho.com
Chave da comunicação...
"Quando falamos, a chave da comunicação não é o que dizemos, mas, pelo contrário, a atitude que está por trás do que dizemos. Já que existe apenas uma mente, todos nós nos comunicamos telepaticamente o tempo todo. A cada instante, optamos por nos unir ou nos separar e a pessoa com quem falamos sente o que decidimos, independentemente das palavras. A escolha de se unir é a chave da comunicação, porque é a chave da comunhão".
Marianne Williamson - Um retorno ao Amor
Texto compartilhado p/ Eliane
Selo comemorativo: Um ano do blog
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Um ano de blog...
(UCEM-L.62.1)
COMO O CORPO DE DOR SE ALIMENTA DOS PENSAMENTOS
O corpo de dor desperta da sua dormência quando sente fome, na hora de se realimentar. Mas isso também pode ser provocado por um acontecimento a qualquer momento. As vezes, o corpo de dor que está pronto para se nutrir usa o fato mais insignificante como um estímulo - de algo que alguém diz ou faz a um pensamento. Se vivemos sozinhos ou caso não haja ninguém próximo a nós no momento, ele irá se alimentar dos nossos pensamentos, que, de repente, se tornarão profundamente negativos. Em geral, não temos consciência de que, pouco antes do surgimento desse fluxo de pensamentos ruins, uma onda de emoções invade nossa mente na forma de um humor sombrio e pesado, de ansiedade ou de raiva extrema. Todo pensamento é energia, e nesse instante o corpo de dor está se abastecendo com essa energia. Contudo, ele não pode se alimentar de qualquer pensamento. Não precisamos ser especialmente sensíveis para observar que os pensamentos positivos têm um tom de sentimento diferente daqueles que são negativos. E a mesma energia, porém ela vibra em outra freqüência. O corpo de dor não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.
Todas as coisas são campos de energia vibratória num movimento incessante. A cadeira em que estamos sentados ou o livro que seguramos nas mãos parecem sólidos e imóveis somente porque é assim que nossos sentidos percebem sua freqüência vibratória, isto é, o movimento contínuo das moléculas, dos átomos, dos elétrons e das partículas subatômicas - elementos que, juntos, criam aquilo que percebemos como uma cadeira, um livro, uma árvore, um corpo, etc. O que consideramos matéria física é energia vibratória (em movimento) numa determinada extensão de freqüências. Os pensamentos são constituídos dessa mesma energia, que vibra numa freqüência superior à da matéria, e é por isso que não podem ser vistos nem tocados. Eles têm sua própria extensão de freqüências, com os pensamentos negativos na extremidade inferior da escala e os pensamentos positivos na extremidade superior. A freqüência vibratória do corpo de dor encontra eco na dos pensamentos negativos, assim apenas estes últimos podem alimentá-lo.
O padrão usual de pensamento para criar emoções é revertido no caso do corpo de dor, pelo menos no início. A emoção que parte dele adquire rapidamente o controle do pensamento. E, uma vez que a mente é dominada pelo corpo de dor, o pensamento se torna negativo. A voz na nossa cabeça começa a contar histórias tristes, cheias de ansiedade e rancor que podem falar sobre nós, nossa vida, outras pessoas, o passado, o futuro ou acontecimentos imaginários. Essa voz será de censura, acusação, queixa, fantasia. E estabeleceremos uma total identificação com qualquer coisa que ela diga, acreditando em todos os seus pensamentos distorcidos. A essa altura, o vício da infelicidade terá se instalado em nós.
Não é que sejamos incapazes de deter o trem dos pensa-mentos negativos - o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o corpo de dor está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos. Na verdade, a voz corrente na nossa cabeça torna-se a voz dele. E ela assume o diálogo interior. Um círculo vicioso se estabelece: todo pensamento nutre o corpo de dor, que, por sua vez, produz mais pensamentos. Em algum momento, após algumas horas ou até mesmo depois de poucos dias, ele estará realimentado e retornará ao seu estágio latente, deixando para trás um organismo exaurido e um corpo físico muito mais suscetível à doença. Se ele lhe parece um parasita psíquico, você está certo. É exatamente o que ele é.
Amor Divino
Quando o indivíduo gera bastante Amor Divino e o emite para todas as atividades externas, ele pode comandar o que quiser por meio da Poderosa Presença EU SOU e seu pedido é sempre realizado!! O Amor Divino, quando conscientemente gerado dentro do indivíduo, é uma Invisível, Invencível, Invulnerável Armadura de Proteção contra qualquer atividade perturbadora. Só existe uma coisa que pode produzir perfeição em qualquer lugar do Universo e essa é: bastante Amor Divino! Por isso, amai intensamente vossa majestosa Presença EU SOU, e nada mais poderá penetrar vosso Ser ou vosso mundo.
(Trecho do livro "Presença Mágica", de Saint Germain)
COMO O CORPO DE DOR SE RENOVA
O corpo de dor é uma forma de energia semi-autônoma que vive dentro da maioria dos seres humanos, uma entidade constituída de emoção. Ele tem sua própria inteligência primitiva, como um animal astuto, e ela é dirigida basicamente para a sobrevivência. Assim como todas as formas de vida, o corpo de dor precisa se alimentar com regularidade, e o alimento de que ele necessita consiste numa energia que é compatível com sua natureza, isto é, que vibra numa freqüência semelhante à sua. Qualquer sensação dolorosa em termos emocionais pode ser usada como alimento. E por isso que ele prospera com o pensamento negativo e também com o conflito nos relacionamentos. O corpo de dor é viciado em infelicidade.
Podemos ficar chocados quando alcançamos a compreensão de que existe alguma coisa dentro de nós que busca regularmente o negativismo emocional, a infelicidade. Precisamos até mesmo de mais consciência para detectar esse processo dentro de nós do que para reconhecê-lo em alguém. Depois que a infelicidade assume o controle, não só não queremos que ela termine como também desejamos fazer com que os outros sejam tão infelizes quanto nós para que possamos nos alimentar das suas reações emocionais negativas.
No caso da maioria das pessoas, o corpo de dor apresenta um estágio latente e um estágio ativo. Quando ele está latente, nos esquecemos com a maior facilidade de que carregamos uma pesada nuvem escura ou um vulcão adormecido dentro de nós, dependendo do campo energético do nosso corpo de dor em especial. O tempo que ele permanece nessa condição varia de pessoa para pessoa: o mais comum é que se mantenha assim por poucas semanas, no entanto isso pode durar de dias a meses. Em casos raros, o corpo de dor pode ficar em estado de hibernação durante anos antes de ser despertado por um acontecimento.
O Individual e o coletivo
Toda emoção negativa que não é plenamente enfrentada nem considerada pelo que ela é no momento em que se manifesta não se dissipa por inteiro. Deixa atrás de si um traço remanescente de dor.
Para as crianças, em especial, as emoções negativas muito fortes são tão insuportáveis que elas não conseguem enfrentá-las, por isso tendem a evitá-las. Na ausência de um adulto consciente que as oriente com amor e sensibilidade a lidar de forma direta com esse tipo de emoção, a decisão de não sentir é, na verdade, a única opção da criança naquele momento. Infelizmente, em geral, esse mecanismo básico de defesa continua a vigorar até à vida adulta. A emoção sobrevive sem que a pessoa perceba e manifesta-se de maneira indireta - por exemplo, como ansiedade, raiva, explosões violentas, mau humor ou até mesmo como uma doença. Em alguns casos, ela interfere em todos os relacionamentos íntimos, podendo até mesmo sabotá-los. A maioria dos psicoterapeutas tem pacientes que, no início, afirmam ter vivido uma infância feliz, mas, com o tempo, o oposto acaba se revelando. Embora esses exemplos possam ser extremos, ninguém passa pela infância sem experimentar algum tipo de sofrimento emocional. Mesmo que nossos pais vivessem de modo consciente, teríamos sido criados num mundo que, em grande parte, permanece inconsciente.
As sobras de dor deixadas para trás a cada forte emoção negativa que não é enfrentada, aceita e depois abandonada de forma plena juntam-se formando um campo energético que vive em cada uma das células do corpo. Elas incluem não só os sofrimentos da infância como as emoções dolorosas que se agregam a eles depois, na adolescência e durante a vida adulta - e essas dores, em grande parte, são criadas pela voz do ego. É o sofrimento emocional que passa a ser nosso companheiro inevitável quando uma falsa sensação do eu é a base da nossa vida.
Esse campo energético de emoções muito antigas, mas ainda vivas, que subsiste em quase todos os seres humanos é o corpo de dor.
O corpo de dor, porém, não tem uma natureza apenas individual. Ele também engloba o sofrimento experimentado por um número incontável de pessoas ao longo da história da humanidade. Essa dor se caracteriza por um conflito tribal ininterrupto, escravidão, pilhagem, sequestros, torturas e outras formas de violência. Tal sofrimento ainda vive na psique coletiva e é aumentado todos os dias, como podemos constatar quando assistimos aos noticiários ou presenciamos os conflitos nos relacionamentos entre as pessoas. O corpo de dor coletivo é provavelmente codificado dentro do DNA de cada ser humano, embora não o tenhamos descoberto ainda.
Todo recém-nascido traz um corpo de dor emocional. No caso de alguns bebês, ele é mais pesado e mais denso do que em outros. Algumas dessas crianças são muito felizes na maior parte do tempo, enquanto outras parecem carregar uma imensa quantidade de infelicidade dentro de si. É verdade que há bebês que choram demais porque não recebem amor e atenção suficientes, porém outros choram sem nenhuma razão aparente, quase como se estivessem tentando tornar todos ao redor tão infelizes quanto eles próprios - e geralmente conseguem. Eles chegam a este mundo com uma porção significativa do sofrimento humano. Existem ainda os recém-nascidos que choram com freqüência porque sentem a emanação das emoções negativas do pai ou da mãe, e isso lhes causa sofrimento e também faz seu corpo de dor aumentar pela absorção da energia dos corpos de dor dos pais. Seja qual for o caso, à medida que o corpo físico do bebê cresce, o mesmo acontece com o corpo de dor.
Uma criança pequena que tem um corpo de dor leve não será necessariamente um adulto "mais avançado" em termos espirituais do que alguém com um corpo de dor denso. Na verdade, em geral acontece o contrário. Quem tem um corpo de dor pesado costuma ter mais chance de despertar espiritualmente do que quem possui um corpo de dor leve. Embora algumas dessas pessoas permaneçam presas ao seu corpo de dor pesado, muitas chegam a um ponto em que não conseguem mais viver com a infelicidade, e assim sua motivação para despertar se fortalece.
Por que o corpo de Cristo em sofrimento, sua face distorcida em agonia e seu corpo sangrando com numerosos ferimentos, é uma imagem tão significativa na consciência coletiva da humanidade? Milhões de pessoas, sobretudo na época medieval, não teriam tido uma afinidade tão profunda com ele, caso alguma coisa dentro delas mesmas não estivesse em consonância com essa imagem, se elas não a tivessem inconscientemente reconhecido como uma representação exterior da sua própria realidade interior - o corpo de dor. As pessoas ainda não estavam conscientes o bastante para reconhecê-lo dentro de si mesmas, porém era o começo da sua tomada de consciência em relação a ele. Cristo pode ser considerado o arquétipo humano, incorporando tanto o sofrimento quanto a possibilidade de transcendência.
selo charmoso...
Recebi um mimo em forma de selinho da amiga Zizi e sou grata.
Aproveito para recomendar o "charmoso" bloguinho da Zizi : http://liztarot.blogspot.com/ .
quinta-feira, 27 de maio de 2010
CARREGANDO O PASSADO
A incapacidade, ou melhor, a relutância da mente humana em deixar de lado o passado é primorosamente ilustrada na história dos dois monges zen, Tanzan e Ekido, que caminhavam numa estrada enlameada depois de uma forte chuva. Próximo a uma aldeia, eles encontraram uma moça que estava tendo dificuldade em atravessar a estrada por causa da lama. Se ela continuasse a caminhar, estragaria seu quimono de seda. Sem titubear, Tanzan a pegou no colo e a carregou para o outro lado da estrada.
Os monges prosseguiram na sua caminhada em silêncio. Cinco horas depois, quando já estavam perto do templo onde passariam a noite, Ekido não conseguiu mais se conter.
- Por que você carregou a moça para o outro lado da estrada? - perguntou. - Nós, monges, não devemos fazer essas coisas.
- Faz horas que coloquei aquela jovem no chão - respondeu Tanzan.. - Você ainda a está carregando?
Agora, imagine como seria a vida de alguém que viva como Ekido o tempo todo, incapaz de parar de pensar nas situações ou não querendo fazer isso e acumulando cada vez mais "material" dentro de si. Isso nos dá uma idéia de como é a vida da maioria das pessoas. Que pesado fardo do passado elas carregam na mente.
O passado vive em nós na forma de lembranças, no entanto elas em si mesmas não são um problema. Na verdade, é por meio delas que aprendemos com nossas experiências e com os erros que cometemos. Somente quando as recordações, isto é, os pensamentos sobre o passado, nos dominam completamente é que elas se transformam num fardo, começam a ser problemáticas e a fazer parte do que entendemos como o eu. Nossa personalidade, que é condicionada pelo passado, se torna nossa prisão. Essas memórias são investidas de uma percepção do eu, e nossa história passa a ser a percepção que temos de nós mesmos. Esse "pequeno eu" é uma ilusão que obscurece nossa verdadeira identidade como a presença eterna e sem forma.
Nossa história, porém, é formada por lembranças mentais e emocionais - emoções antigas que são revividas continuamente. Assim como o monge que carregou o fardo do ressentimento por cinco horas, alimentando-o com pensamentos, a maioria das pessoas leva consigo uma grande quantidade de bagagem desnecessária, tanto mental quanto emocional, ao longo de toda a vida. Esses indivíduos se limitam com ressentimentos, arrependimentos, hostilidade e culpa. Seu pensamento emocional se torna seu eu e, assim, eles se apegam a velhas emoções porque estas fortalecem sua identidade.
Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que eu chamo de "corpo de dor".
Podemos, no entanto, parar de acrescentar ao corpo de dor aquilo que já temos. Somos capazes de aprender a refrear o hábito de acumular e perpetuar antigas emoções batendo nossas asas, metaforicamente falando, e nos abstendo de viver com a mente no passado, não importa se um incidente aconteceu ontem ou 30 anos atrás. Temos como aprender a não manter vivos acontecimentos e situações e, em vez disso, sempre dirigir a atenção para o momento presente - puro, atemporal -, em vez de nos deixarmos atrair por histórias mentais produzidas pela mente. Assim, nossa própria presença se torna nossa identidade, e não nossos pensamentos e nossas emoções.
Absolutamente nada que tenha acontecido no passado pode nos impedir de estar presentes agora. E, se o passado não tem como evitar nosso estado de presença, que poder ele tem?
O PATO COM MENTE HUMANA
Se o pato tivesse a mente de um ser humano, ele conservaria a luta viva no pensamento por meio de uma história. Provavelmente, ela seria assim: "Não acredito no que ele acabou de fazer. Ele chegou a poucos centímetros de mim. Pensa que é o dono do lago. Não tem consideração pelo meu espaço privado. Nunca mais vou confiar nele. Da próxima vez, ele vai fazer a mesma coisa só para me aborrecer. Tenho certeza de que já está tramando alguma coisa. Mas não vou suportar isso de novo. Vou ensinar a ele uma lição de que não vai se esquecer." Dessa forma, a mente cria suas histórias, uma atrás da outra, e continua pensando e falando sobre elas durante dias, meses ou anos. No que diz respeito ao corpo, a luta continua. E a energia que ela produz em resposta a todos esses pensamentos são as emoções, que, por sua vez, suscitam mais pensamentos. Isso se torna o pensamento emocional do ego. Podemos imaginar quanto a vida do pato se tornaria problemática se a mente dele fosse humana. Todavia, é assim que a maioria das pessoas vive na maior parte do tempo. Nenhuma situação, nenhum acontecimento, jamais termina de verdade. A mente e o "eu e minha história", criado pela própria mente, se encarregam de dar continuidade ao processo.
Nós somos uma espécie que tomou o caminho errado. Tudo 0 que é natural, todas as flores e árvores, assim como todos os animais, teriam importantes lições a nos dar se parássemos, olhássemos e escutássemos. A lição do pato é a seguinte: bata suas asas - isto é, "deixe a história pra lá" - e retorne para o único lugar importante: o momento presente.
O NASCIMENTO DA EMOÇÃO ( O corpo de dor ) - 2
Além da agitação do pensamento, embora não inteiramente separada dele, existe outra dimensão do ego: a emoção. Isso não quer dizer que todo pensamento e toda emoção pertençam ao ego. Esses elementos se convertem no ego apenas quando nos identificamos com eles ou quando eles assumem o controle sobre nós, isto é, quando se tornam o eu.
O organismo físico, nosso corpo, tem inteligência própria, assim como os organismos de todas as formas de vida. E essa inteligência reage ao que a mente diz, aos pensamentos. Portanto, a emoção é a resposta do corpo à mente. A inteligência do corpo, evidentemente, é uma parte inseparável da inteligência universal, uma das suas incontáveis manifestações. Ela dá coesão temporária aos átomos e às moléculas que constituem o organismo físico. E o princípio organizador por trás do funcionamento de todos os órgãos; da conversão de oxigênio e alimento em energia; dos batimentos cardíacos e da circulação do sangue; do sistema imunológico, que protege o corpo dos invasores; e da conversão das informações sensoriais em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro, decodificados e reagrupados num quadro interior coerente com a realidade exterior. Tudo isso, assim como milhares de outras funções que ocorrem ao mesmo tempo, é coordenado com perfeição pela inteligência. Não somos nós que conduzimos o corpo. A inteligência faz isso. Ela também é responsável pelas respostas do organismo ao ambiente.
Isso se aplica a todas as formas de vida. É a mesma inteligência que dá forma física à planta e depois se manifesta como a flor que dela surge, aquela que, de manhã, abre as pétalas para receber os pios de sol e, à noite, as fecha. É a mesma inteligência que se revela como Gaia, o ser vivo complexo que é o planeta Terra.
Essa inteligência faz surgir as reações instintivas do organismo a tudo o que representa uma ameaça ou um desafio. No caso dos animais, ela produz respostas que parecem ter afinidade com as emoções humanas, como raiva, medo e prazer. Essas reações instintivas poderiam ser consideradas formas primordiais de emoção. Em determinadas situações, os seres humanos as manifestam da mesma maneira que os animais. Diante do perigo, quando a sobrevivência do organismo é ameaçada, o coração bate mais rápido, os músculos se contraem, a respiração se acelera numa preparação para a luta ou a fuga. O medo primordial. Quando o corpo se vê sem possibilidade de fuga, uma descarga súbita de energia intensa lhe dá uma força que ele não tinha antes. A raiva primordial. Essas reações instintivas se assemelham às emoções, mas não são emoções no verdadeiro sentido da palavra. A diferença fundamental entre elas é: enquanto a reação instintiva é a resposta direta do corpo a uma situação externa, a emoção é a reação do corpo a um pensamento.
Indiretamente, uma emoção também pode ser uma reação a uma situação ou a um acontecimento real, porém ela será uma reação ao acontecimento que terá passado pelo filtro da interpretação mental, do pensamento, ou seja, dos conceitos de bom e mau, semelhante e diferente, eu e meu. Por exemplo, pode ser que você não sinta nenhuma emoção ao ser informado de que 0 carro de alguém foi roubado. No entanto, caso se trate do seu carro, é provável que fique perturbado. E impressionante a quantidade de emoção que um pequeno conceito mental como "meu" pode gerar.
Embora o corpo seja muito inteligente, ele não consegue diferenciar uma situação real de um pensamento. Por isso reage a todo pensamento como se fosse a realidade. Para o corpo, um pensamento preocupante, assustador, corresponde a "Estou em perigo", e ele responde à altura, embora a pessoa que esteja pensando isso possa estar deitada numa cama quente e confortável. O coração bate mais forte, os músculos se contraem, a respiração se acelera. Forma-se um acúmulo de energia, mas, uma vez que o perigo é apenas uma ficção mental, a energia não flui. Parte dela retorna à mente e dá origem a outros pensamentos ainda mais ansiosos. O resto da energia se converte em toxinas e interfere no funcionamento harmonioso do corpo.
O Corpo sofredor é muito sedutor...
( Versão legendada em Português)
O CORPO DE DOR - 1
No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos - o pensamento acontece em nós. A afirmação "Eu penso" implica volição. Ou seja, podemos nos pronunciar sobre o assunto, podemos fazer uma escolha. Mas isso ainda não é percebido pela maior parte das pessoas. "Eu penso" é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto "eu faço a digestão" ou "eu faço meu sangue circular". A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.
A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar. O termo oriental para isso é carma. Quando nos identificamos com essa voz, ignoramos isso. Se soubéssemos, não seríamos mais possuídos por ela, porque a possessão só acontece de verdade quando confundimos a entidade que nos domina com quem nós somos, isto é, quando nos tornamos essa entidade.
Ao longo de milhares de anos, a mente vem intensificando seu domínio sobre a humanidade, que deixou de ser capaz de reconhecer a entidade que se apossa de nós como o "não-eu". Por causa dessa completa identificação com a mente, uma falsa percepção do eu passa a existir - o ego. A densidade dele depende do grau em que nós - a consciência - nos identificamos com a mente, com o pensamento. Pensar não é mais do que um minúsculo aspecto da totalidade da consciência, de quem somos.
O grau de identificação com a mente difere de indivíduo para indivíduo. Algumas pessoas desfrutam de períodos em que se encontram libertas do domínio da mente, ainda que brevemente. A paz, a alegria e o ânimo que elas experimentam nesses momentos fazem a vida valer a pena. Essas também são as ocasiões em que a criatividade, o amor e a compaixão se manifestam. Outras pessoas se mantêm presas ao estado egóico de modo contínuo. Permanecem alienadas de si mesmas, assim como dos demais e do mundo ao redor. Quando as observamos, conseguimos ver a tensão na sua face, talvez a testa franzida ou um olhar vago e distante. A maior parte da sua atenção está sendo absorvida pelo pensamento, por isso não nos vêem nem nos escutam. Elas não estão presentes em nenhuma situação - sua atenção está ou no passado ou no futuro, que, é claro, são formas de pensamento que existem apenas na mente. Ou, se estabelecem um relacionamento conosco, fazem isso por meio de algum tipo de papel que interpretam e, assim, não são elas mesmas. As pessoas, em sua maioria, vivem alienadas de quem elas são. Às vezes esse estado chega a tal ponto que a maneira como se comportam e se relacionam é reconhecida como "falsa" por quase todo mundo, a não ser por aqueles que também são falsos e igualmente alienados de quem são.
Alienação quer dizer que não nos sentimos à vontade em nenhuma situação, em nenhum lugar nem com ninguém, nem mesmo conosco. Estamos sempre tentando nos sentir "em casa", mas isso nunca acontece. Alguns dos maiores escritores do século XX, como Franz Kafka, Albert Carnus, T. S. Eliot e James Joyce, não só reconheceram a alienação como o dilema universal da existência humana como é provável que a tenham sentido em si mesmos de modo profundo e, assim, foram capazes de expressá-la excepcionalmente em suas obras. Eles não ofereceram uma solução. Sua contribuição foi nos proporcionar uma reflexão sobre essa dificuldade humana, para que pudéssemos vê-la com mais clareza. Ter uma visão mais nítida de uma situação complicada em que nos encontramos é o primeiro passo no sentido de superá-la.
Um Novo mundo- o Despertar de uma nova consciência - Eckhar Tolle
Imagem compartilhada por Christianne
Perdão nos relacionamentos
"Deus não precisa que policiemos o universo. Apontar o dedo no rosto de uma pessoa não a ajuda a se modificar. No máximo, nossa percepção a respeito da culpa dessa pessoa só a faz afundar mais nela. Quando apontamos o dedo no rosto de alguém, figurativa ou literalmente, não nos tornamos mais aptos a corrigir o comportamento errado desse alguém. Demonstrar compaixão e perdão tem muito mais chances de suscitar uma reação saudável dessa pessoa. As pessoas tornam-se menos inclinadas a ser defensivas, e tendem a aceitar uma mudança. A maioria de nós sabe quando passou do ponto. Faríamos tudo de maneira diferente se soubéssemos como. Não precisamos ser atacados, nesse momento; precisamos de ajuda. O perdão forja um novo contexto, no qual as pessoas podem se modificar mais facilmente.
O perdão é a oportunidade de vermos as pessoas como são nesse momento.
Um ataque feito a um irmão é um lembrete sobre o passado culpado dele. Ao optar por reiterar seu erro, optamos por vivenciar mais a culpa dele. Abrir mão do passado é o mesmo que lembrar-se de que, no momento, meu irmão é inocente. É um ato de graciosa generosidade aceitar uma pessoa baseado no que sabemos ser a verdade a respeito dela, independente de ela estar em sintonia com essa verdade ou não.
Somente o amor é real. Nada mais existe de verdade. Se uma pessoa se comporta de maneira pouco amável, isso significa que, independentemente da negatividade dela - raiva ou o quer quer que seja - seu comportamento é resultado do medo e não existe verdadeiramente. Ela está tendo alucinações. Então nós a perdoamos porque não há nada que precise ser perdoado. O perdão representa o discernimento entre o que é real e o que não é real.
Quando as pessoas se comportam de maneira pouco amável é porque se esqueceram de quem são. Esqueceram-se, como se dormissem, do Cristo que reside dentro delas".
Marianne Williamson - "Um retorno ao amor"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Sobre as nossas crianças - Mestre Saint Germain
"Relativo aos filhos: Quando os filhos alcançam os anos de maturidade, a melhor coisa que os pais podem fazer é colocar, conscientemente, os filhos nas Mãos de Deus, o que significa liberá-los completamente à Proteção e aos Cuidados da "Poderosa Presença EU SOU" de cada um e envolvê-las nos Raios de Luz e de Amor vindos do coração do Corpo Eletrônico acima da criança.
Cada vez que a presença ou o pensamento dos filhos esteja em evidência, regozije-se de que a Plena e Perfeita Inteligência de Deus está agindo em seu pensamento e sentimento, governando com perfeição toda a ação exterior.
Isto coloca o filho na Presença e Poder da Ação Divina de uma maneira maravilhosa.
A ansiedade dos pais em relação aos filhos, é em 90% (noventa por cento) dos casos, a causa da ação errada - especialmente a ansiedade provinda da mãe.
Esta é uma verdade tremenda e muito pouco compreendida.
A mãe, tendo sido quem construiu o corpo da criança - com isto eu quero dizer que ela forneceu a substância da qual a forma foi construída - estabeleceu uma linha pessoal de contato com a criança nesta encarnação; e se a mãe apenas soubesse, do ponto de vista iluminado, que ela tem o poder de moldar os filhos no mais maravilhoso e perfeito ser, ou direi até, de manter o foco pelo qual a criança é moldada num perfeito ser humano.
Por outro lado, se a mãe permite ansiedade, que é uma forma sutil de medo, constantemente governando-a, seu pensamento não pode impedir então de se transmitir à criança, podendo perturbá-la de tal modo e até ser a causa do completo fracasso do filho.
O que afirmo acima é de importância extrema quando a mãe possui pensamento inteiramente desgovernado
Isto ilustra a grande importância dos pais, reconhecendo e sentindo que o filho ou os filhos a quem eles amam, são em todos os momentos, governados pela Perfeita Inteligência de Deus, a "Poderosa Presença EU SOU".
No momento em que a ansiedade e o temor tentam interferir, consumi-os e substitui-os com a firme consciência de que "Há somente a Perfeita Inteligência de Deus em Ação na criança e em volta dela".
Se todas as mães da América pudessem compreender essa maravilhosa Verdade e vivê-La, uma raça majestosa nasceria daí para frente.
Esta é uma grande Lei Natural que ainda não foi compreendida mesmo entre os Estudantes, a não ser em um grau muito pequeno.
Conheci muitas circunstâncias em que o intenso medo dos pais pelos filhos levou-os à própria coisa que temiam, e é uma das causas de tanto atraso no progresso da humanidade.
Às vezes, o filho é suficientemente adiantado, que pode, sem o conhecimento do exterior, ser poupado do temor e da ansiedade dos pais. Isto na verdade é uma felicidade.
Que fique totalmente claro que eu não estou de forma alguma criticando ou condenando as mães, mas lamento intensamente a falta de compreensão deste maravilhoso ponto vital.
Presumo que Emily Cady (escritora) compreendeu este ponto mais esclarecidamente do que qualquer outro professor do mundo exterior de hoje e fez os mais sinceros esforços para trazer isto a seus leitores".
Do livro: "Instruções do Mestre Ascensionado Saint Germain" - da Ponte para a Liberdade.
Selo fabuloso...
http://baliar.blogspot.com/2010/05/selo-fabuloso.html
As regras são:
Dizer o que nos deixa triste e o que nos faz feliz.
Me deixa triste: A inconsciência em que a maioria das pessoas vive.
Me faz feliz: Ver minha amiga Denise e tantas outras "fabulosas" "Emergirem" apenas por haverem acreditado na Luz...
Nomear dez mulheres fabulosas.
Escolhi estas amigas para q representem todas as "mulheres fabulososas que prestigiam este espaço, ou q eu considero como tal.
1-Luci do blog: http://amorepazsemfronteiras.blogspot.com/
2-Cida : http://universotranspessoal.blogspot.com/
3-Silvana: http://oficinamilagres.blogspot.com/
4-Luíza: http://namasteterapias.blogspot.com/
5-Lú Albuquerque: http://lu-albuquerque.blogspot.com/
6-Rejane: http://rejane-meucantinhoespiritual.blogspot.com/2010/05/comunicado.html
7-Mari: http://mari-meucantinhodesonhar.blogspot.com/
8-suzana: http://iluminarsuzana.blogspot.com/
9-Maria Oliveira: http://mariastoliv.blogspot.com/
10-Paula: http://chegadebagunca.blogspot.com/
"Toda criança nasce com algo que chamo de potencial criativo inesgotável que lhe permite rir, brincar, ser feliz e amar. A parte 'não- condicionada' de seu comportamento a leva a rir, a se divertir, a brincar, a espalhar alegria e a dar e receber amor. Já o medo, a raiva, o ódio, a depressão e a ansiedade, por exemplo, não são naturais para ela. São sentimentos adquiridos mais tarde quando seu lado adulto passa a imperar.
Mas esse potencial criativo inesgotável nunca morre. Permanece conosco durante a adolescência, na fase adulta e até mesmo na velhice. Estará vivo enquanto também estivermos. O único perigo, no entanto, está no fato de que nossa criança interior pode ser facilmente deixada de lado e esquecida quando nos permitirmos dominar pelo cansaço, pelo tédio e pelas condições não naturais da idade adulta. Para que isso não aconteça temos de permanecer despertos e vivos, intensamente vivos.
A presença de um recém-nascido causa nos adultos uma série de sentimentos: alegria, felicidade, amor e uma profunda sensação de paz com o mundo. É o tipo de paz que está muito distante dos 'jogos' dos adultos, que envolvem estresse, conflitos, divórcios, crises de meia-idade e estafa. Viver somente nesse mundo, sem 'ver ou ouvir' nossa criança interior, nos impede de vivenciar a maturidade e a satisfação plenas.
Ver a vida com os olhos de uma criança pode nos trazer muita paz e harmonia. Em seu artigo 'As crianças são as professoras da paz', o dr. Gerald Jampolsky nos incentiva a buscar nossa criança interior. Ele diz: 'Se conseguirmos ver a vida como as crianças a vêem, com clareza e simplicidade, confiança e a capacidade inata de rir e de sentir alegria, poderemos encontrar facilmente soluções práticas para todos os nossos problemas'.
O riso estabelece elos internos e externos entre nós. Por meio do riso, da brincadeira e do divertimento, a criança expressa suas necessidades mais profundas, que são vincular-se e viver em harmonia com todas as formas de vida".
Robert Holden - "Rir ainda é o melhor