Gerald Jampolsky - "Amar é libertar-se do Medo"
Talvez ajude pensar na mente como o filme, a câmera e tudo o mais envolvido na produção cinematográfica. O que experienciamos é, na verdade, o nosso estado de espírito projetado lá fora, numa tela chamada "o mundo". Esse mundo e os que estão nele tornam-se o espelho de nossos pensamentos e fantasias. O que nossa mente projeta é aquilo que percebemos e, enquanto nos apegarmos a esse espelho, nossa visão será limitada por nossas projeções.
A mente funciona como se estivesse dividida; parte dela age como se fosse dirigida pelo ego, e outra parte age pelo Amor. A maior parte do tempo, a mente presta atenção a esse pseudodiretor a que chamamos "ego", que é apenas um outro nome do medo.
O ego dirige somente filmes de guerra e conflito, embora, com seus disfarces, faça-os parecer a realização de fantasias românticas. Na realidade, dirige somente filmes que projetam a ilusão de que estamos separados uns dos outros. O verdadeiro diretor, o Amor, não projeta ilusões; só amplia a verdade. O Amor dirige filmes que unem e ligam.
A mente é o diretor, o produtor, o roteirista, o editor, o elenco, o projetista, o publico e a crítica. A mente, como é ilimitada, tem a capacidade de alterar o filme e tudo o que lhe diz respeito a qualquer momento. A mente tem o poder de tomar decisões.
O ego, que é somente uma parte da mente, age como uma cortina de medo e culpa que bloqueia o amor. Podemos aprender a dirigir a mente para descerrar a cortina e revelar a luz do Amor que sempre esteve ali e continua sendo a verdadeira realidade.
Quando escolhemos somente o Amor para dirigir a nossa mente, sentimos o poder e o milagre do Amor.
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