A semelhança de outras virtudes cósmicas, o amor tem uma falsa contrapartida humana. Nenhum artificialismo dói mais do que o falso amor, dado ou recebido. O verdadeiro amor é o estado natural do homem e do universo. O homem antinatural, em consequência, é incapaz de amar. Somente o consciente pode fazê-lo, pois o amor floresce apenas na ausência da hostilidade inconsciente. A fim de encontrar o verdadeiro amor, precisamos, voluntariamente, renunciar ao que gostamos de chamar de amor. O amor não é comércio de benefícios cósmicos mútuos, uma emoção sentimental, nem a imitação inconsciente dos que parecem amar. O sufismo diz a respeito: O Amor deve ser aprendido na Terra. É algo muito mais alto. O amor não é a adoção de uma atitude que o indivíduo pensa que precisa ou deve ter. Isto seria apenas uma atitude, e nada mais. O amor não precisa fazer coisa alguma por alguém. Se há senso de dever, não é amor, mas uma compulsão egoísta. O relacionamento começa entre duas pessoas quando recebem ou nutrem a esperança de receber recompensas mutuas. A ligação termina se a recompensa não é mais concedida ou se cada uma pensa que outra maior pode ser obtida algures. Isto é relacionamento humano, e não amor. Se amamos realmente outra pessoa, não procuramos meramente aliviar-lhe o sofrimento com palavras ou atos de consolo. Em vez disso, deixamos que ela enfrente a crise, sem interferir na lição, mas ajudando-a a compreendê-la. Isto amiúde parece indiferença, mas é amor misturado com sabedoria. Aparentemente, Blaise Pascal comportou-se com dureza para com a irmã, Gilberte. Era piedade. Gostava dela demais para permitir que ela ficasse nocivamente presa a ele. Isto é típico dos que vêem em profundidade, inclusive Cristo. Não dando importância às consequências que lhe advirão, suavemente afastam aqueles cujo crescimento exige autoconfiança.
Vivemos na base da Supermente quando podemos dizer não a uma pessoa fraca sem rejeitá-la. Dizemos não porque nossa honestidade o exige; simplesmente não podemos aprovar-lhe o comportamento. Compreendendo que é má apenas porque dorme, dizemos-lhe não e a amamos simultaneamente. Isto requer autêntica coragem, sobretudo quando a pessoa nos é chegada. Pois isto é o mais difícil de tudo: fechar por amor a mão aberta... (Nietzsche). O amor não insiste num objeto permanente" para si. Reivindicá-lo indica insegurança, dependência, esperança de recompensas retribuídas e, talvez, culto inconsciente do herói. O amor coisa alguma tem a ver com isso. Coisa alguma em particular pede daquele sobre quem brilha. Simplesmente brilha. O amor simples é. Ao compreendermos isso, não mais procuramos alguém para amar ou para amar-nos. Amamos simplesmente e isto é tudo o que há a dizer a respeito.(do livro O Poder Superior Da Mente)
Aprender isso é minha meta. Obrigada pelo lindo site! bjs
ResponderExcluirBenvinda ao blog Bárbara.
ResponderExcluirCom certeza sua meta será alcançada.
Bençãos amorosas de coração a coração.