A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

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"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)
O Perdão é a chave para a Felicidade... Nada real pode ser ameaçado. Nada irreal existe. Nisso está a Paz de Deus.

Um Curso em Milagres

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Natal como o fim do sacrifício



T-15.XI.1. Não tenhas medo de reconhecer que toda a idéia de sacrifício foi feita só por ti. 2 E não busques segurança tentando proteger-te do lugar onde essa idéia não está. 3 Os teus irmãos e o teu Pai tornaram-se muito amedrontadores para ti. 4 E queres barganhar com eles por uns poucos relacionamentos especiais, nos quais pensas ver alguns restos de segurança. 5 Não tentes mais manter à parte os teus pensamentos e o Pensamento que te foi dado. 6 Quando são reunidos e percebidos onde estão, a escolha entre eles não é nada além de um gentil despertar e é tão simples como abrir os olhos à luz do dia, quando não tens mais necessidade de sono.

T-15.XI.2. O sinal do Natal é uma estrela, uma luz na escuridão. 2 Não a vejas fora de ti, mas brilhando no Céu interior e aceita-a como o sinal de que o tempo de Cristo veio. 3 Ele vem sem nada exigir. 4 Ele não pede nenhum sacrifício de ninguém. 5 Na Presença de Cristo, toda a idéia de sacrifício perde qualquer significado. 6 Pois ele é o Anfitrião de Deus. 7 E tu só precisas convidá-Lo em Quem já está presente, reconhecendo que o Seu Anfitrião é Um só e nenhum pensamento alheio à Sua Unicidade pode habitar com Ele. 8 O amor tem que ser total para dar boas-vindas a Ele, pois a Presença da santidade cria a santidade que a cerca. 9 Nenhum medo é capaz de afetar o Anfitrião Que embala Deus no tempo de Cristo, pois o Anfitrião é tão santo quanto a Perfeita Inocência que Ele protege e Cujo poder O protege.

T-15.XI.3. Nesse Natal, dá ao Espírito Santo tudo que iria ferir-te. 2 Deixa que sejas completamente curado, de modo que possas unir-te a ele na cura e festejemos nossa liberação juntos, liberando todas as pessoas conosco. 3 Não deixes nada para trás, pois a liberação é total e quando a tiveres aceito comigo, tu a darás comigo. 4 Toda dor, todo sacrifício e toda pequenez desaparecerão em nosso relacionamento com o nosso Pai. 5 A dor nos será trazida e desaparecerá na nossa presença e sem dor não pode haver sacrifício. 6 E sem sacrifício, tem que haver amor.

T-15.XI.4. Tu, que acreditas que o sacrifício é amor, precisas aprender que o sacrifício é a separação do amor. 2 Pois o sacrifício traz culpa com tanta certeza quanto o amor traz a paz. 3 A culpa é a condição do sacrifício, assim como a paz é a condição para a conscientização do teu relacionamento com Deus. 4 Através da culpa, excluis o teu Pai e os teus irmão de ti mesmo. 5 Através da paz, os chamas de volta, reconhecendo que eles estão onde o teu convite lhes pede para estar. 6 Aquilo que excluis de ti mesmo parece amedrontador, porque o medo é o dote que tu lhe dás e tentas marginalizá-lo, embora seja parte de ti. 7 Quem é capaz de perceber uma parte sua como indigna e ainda assim viver em paz consigo mesmo? 8 E quem é capaz de tentar resolver o “conflito” do Céu e do inferno dentro de si, rejeitando o Céu e atribuindo a Ele as qualidades do inferno, sem vivenciar a si mesmo como incompleto e solitário?

T-15.XI.5. Enquanto perceberes o corpo como a tua realidade, vais perceber a ti mesmo como solitário e destituído. 2 E, enquanto isso durar, também vais perceber a ti mesmo como vítima de sacrifício, justificado em sacrificar a outros. 3 Pois quem poderia deixar de lado o Céu e o seu próprio Criador sem um sentido de sacrifício e de perda? 4 E quem poderia sofrer sacrifício e perda sem tentar restaurar-se? 5 No entanto, como poderia realizar isso por si  mesmo, quando a base das suas tentativas é a crença na realidade da privação? 6 A privação gera ataque, sendo a crença em que o ataque é justificado. 7 E enquanto queres reter a privação, o ataque vem a ser salvação e o sacrifício vem a ser amor.

T-15.XI.6. É assim que, em toda busca de amor, na verdade buscas o sacrifício e o achas. 2 E, no entanto, não achas o amor. 3 É impossível negar o que é o amor e ainda reconhecê-lo. 4 O significado do amor está no que colocaste fora de ti e ele não tem nenhum significado à parte de ti. 5 É o que preferes guardar que não tem significado, enquanto tudo que queres manter longe de ti retém todo o significado do universo e mantém o universo unido em seu significado. 6 A menos que o universo esteja unido em ti, ele estará separado de Deus e ser sem Ele é ser sem significado.

T-15.XI.8. Não deixes nenhum desespero escurecer a glória do Natal, pois o tempo de Cristo não tem significado à margem da alegria. 2 Vamos nos unir na celebração da paz, sem pedir sacrifício algum de pessoa alguma, pois assim me ofereces o amor que eu te ofereço. 3 O que pode trazer mais alegria do que perceber que não estamos privados de nada? 4 Tal é a mensagem do tempo de Cristo, que eu te dou, de forma que possas dá-la e devolvê-la ao Pai, Que a deu a mim. 5 Pois no tempo de Cristo a comunicação é restaurada e ele une-Se a nós na celebração da criação de Seu Filho.



T-15.XI.9. Deus oferece gratidão ao anfitrião santo que quer recebê-Lo e que O deixa entrar e habitar onde Ele quer estar. 2 E pelas tuas boas-vindas Ele também te dá boas-vindas em Si Mesmo, pois o que está contido em ti, que Lhe dás boas-vindas, é devolvido a Ele. 3 E nós apenas celebramos a Sua Integridade quando damos boas-vindas a Ele em nós mesmos. 4 Aqueles que recebem o Pai são um com Ele, sendo anfitriões para com Aquele Que os criou. 5 E por permitir que Ele entre, a lembrança do Pai entra com Ele e com Ele aqueles que O recebem se lembram do único relacionamento que jamais tiveram e jamais querem ter.

T-15.XI.10 Esse é o tempo em que logo um novo ano nascerá do tempo de Cristo. 2 Eu tenho fé perfeita em ti, no sentido de que farás tudo o que queres realizar. 3 Nada estará faltando e tu farás com que seja completo e não destruirás. 4 Dize, então, ao teu irmão:

5 Eu te dou ao Espírito Santo como parte de mim mesmo.

6 Eu sei que serás liberado, a não ser que eu queira usar-te para me aprisionar.

7 Em nome da minha liberdade eu escolho a tua liberação, porque reconheço que nós seremos liberados juntos.

8 Assim começará o ano em alegria e liberdade. 9 Há muito a fazer e nós temos estado muito atrasados. 10 Aceita o instante santo enquanto esse ano nasce e toma o teu lugar, por tanto tempo vago, no Grande Despertar. 11 Faze com que esse ano seja diferente fazendo com que tudo seja o mesmo. 12 E permite que todos os teus relacionamentos sejam santificados para ti. 13 Essa é a nossa vontade. 14 Amém.

Um curso em Milagres
 
 
 

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