A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)
O Perdão é a chave para a Felicidade... Nada real pode ser ameaçado. Nada irreal existe. Nisso está a Paz de Deus.

Um Curso em Milagres

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O pequeno jardim



T-18.VIII.1. É apenas a consciência do corpo que faz o amor parecer limitado. 2 Pois o corpo é um limite para o amor. 3 A crença no amor limitado foi a sua origem e ele foi feito para limitar o ilimitado. 4 Não penses que isso é apenas alegórico, pois ele foi feito para limitar a ti. 5 É possível que tu, que te vês dentro de um corpo, conheças a ti mesmo como uma idéia? 6 Tudo o que reconheces identificas com coisas externas, algo fora de ti. 7 Não podes sequer pensar em Deus sem um corpo ou alguma forma que pensas reconhecer.
T-18.VIII.2. O corpo não pode conhecer. 2 E enquanto limitas a tua consciência aos seus sentidos diminutos, não verás a grandeza que te cerca. 3 Deus não pode vir a um corpo, nem tu podes unir-te a Ele lá. 4 Os limites ao amor sempre parecerão deixá-Lo de fora e manter-te à parte Dele. 5 O corpo é uma cerca diminuta em torno de uma pequena parte de uma idéia gloriosa e completa. 6 Ele desenha um círculo, infinitamente pequeno, em torno de um segmento diminuto do Céu, desintegrado do todo, proclamando que aí dentro se encontra o teu reino, onde Deus não pode entrar.
T-18.VIII.3. Dentro desse reino o ego governa e cruelmente. 2 E para defender esse pequeno monte de poeira, ele te pede para lutar contra o universo. 3 Esse fragmento da tua mente é uma parte tão diminuta dela que, se apenas pudesse avaliar o todo, imediatamente verias que ele é como o menor dos raios de sol é para o sol ou como a mais leve onda na superfície do oceano. 4 Em sua surpreendente arrogância, esse diminuto raio de sol decidiu que é o sol, essa onde quase imperceptível aclama a si mesma como se fosse o oceano. 5 Pensa em quão solitário e assustado é esse pequeno pensamento, essa ilusão infinitesimal, mantendo-se à parte contra o universo. 6 O sol passa a ser o “inimigo” do raio de sol, aquele que quer devorá-lo, e o oceano aterroriza a pequena onde e quer engoli-la.
T-18.VIII.4. Entretanto, nem o sol e nem o oceano estão sequer conscientes de toda essa estranha atividade sem significado. 2 Meramente continuam, inconscientes de estarem sendo temidos e odiados por um diminuto segmento deles mesmos. 3 Mesmo esse segmento não está perdido para eles, pois não poderia sobreviver à parte. 4 E o que ele pensa ser, de forma alguma muda a tua total dependência em relação a eles para ser o que é. 5 Toda a sua existência ainda permanece neles. 6 Sem o sol, o raio de sol desapareceria e a onda sem o oceano é inconcebível.
T-18.VIII.5. Tal é a estranha posição em que aqueles que vivem em um mundo habitado por corpos parecem estar. 2 Cada corpo aparenta abrigar uma mente separada, um pensamento desconectado, vivendo solitário e de nenhuma forma ligado ao Pensamento pelo qual foi criado. 3 Cada fragmento diminuto parece estar contido em si mesmo e precisar de outro para algumas coisas, mas sem ser de modo algum dependente do seu único Criador, já que necessita do todo para lhe dar. 4 E nem tem qualquer vida à parte e por conta própria.
T-18.VIII.6. Como o sol e o oceano, o teu Ser continua sem ter em mente que essa parte diminuta considera a si mesma como se fosse tu. 2 Ela não está perdida, não poderia existir se estivesse separada e nem o todo seria um todo sem ela. 3 Não é um reino separado governado por uma idéia de separação do resto. 4 E nem existe uma cerca em torno dela, impedindo-a de unir-se ao resto e mantendo-a afastada do seu Criador. 5 Esse pequeno aspecto não é diferente do todo, sendo contínuo em relação a ele e um com ele. 6 Ele não leva uma vida separada, porque a sua vida é a unicidade na qual o que ele é foi criado.
T-18.VIII.7. Não aceites esse aspecto cercado e separado como se isso fosse o que tu és. 2 O sol e o oceano são como o nada diante do que tu és. 3 O raio de sol só brilha à luz do sol e a onda dança à medida que descansa sobre o oceano. 4 No entanto, nem no sol, nem no oceano, está o poder que descansa em ti. 5 Irias querer permanecer dentro do teu reino diminuto, um triste rei, um amargo nada e, no entanto ainda quer morrer para defendê-lo? 6 Esse pequeno ser não é o teu reino. 7 Em arco bem alto acima dele e cercando-o de amor está o todo glorioso, que oferece toda a sua felicidade e o seu profundo contentamento a todas as partes. 8 O pequeno aspecto que pensas ter colocado à parte não é nenhuma exceção.
T-18.VIII.8. O amor não conhece corpos e alcança todas as coisas criadas como ele próprio. 2 Sua total falta de limites é o seu significado. 3 Ele é completamente imparcial no que dá, abrangendo apenas para preservar e manter completo aquilo que quer dar. 4 No teu reino diminuto tu tens tão pouco! 5 Nessa caso, não deveria ser para lá que deverias chamar o amor para que ele entre? 6 Olha para o deserto - seco e improdutivo, alquebrado
e sem alegria - que compõe o teu pequeno reino. 7 E reconhece a vida e a alegria que o amor traria a ele do lugar de onde vem e para onde retornaria contigo.
T-18.VIII.9. O Pensamento de Deus cerca o teu pequeno reino, aguardando na barreira que tu construíste para vir para dentro e brilhar sobre a terra estéril. 2 Vê como a vida brota em toda parte! 3 O deserto vem a ser um jardim, verde e profundo e quieto, oferecendo descanso àqueles que perderam o seu caminho e vagam no pó. 4 Dá-lhes um local de refúgio, preparado pelo amor para eles onde antes havia um deserto. 5 E cada um a quem dás boas-vindas trará amor com ele do Céu para ti. 6 Eles entram um por um nesse lugar santo, mas não partirão como vieram, sozinhos. 7 O amor que trouxeram consigo ficará com eles, assim como ficará contigo. 8 E sob a sua beneficência, o teu pequeno jardim se expandirá e alcançará a todos os que têm sede da água viva, mas estão por demais cansados para seguirem adiante sozinhos.
T-18.VIII.10. Sai e acha-os, pois trazem consigo o teu Ser. 2 E conduze-os gentilmente ao teu jardim de quietude e lá recebe a sua bênção. 3 Assim ele crescerá e se espalhará através do deserto, sem deixar nem sequer um pequeno reino isolado, trancado para o amor, contigo lá dentro. 4 E reconhecerás a ti mesmo e verás o teu pequeno jardim gentilmente transformado no Reino do Céu com todo o amor do seu Criador brilhando sobre ele.
T-18.VIII.11. O instante santo é o teu convite para que o amor entre em teu reino desolado e sem alegria e o transforme em um jardim de paz e boas-vindas. 2 A resposta do amor é inevitável. 3 Ela virá porque tu vieste sem o corpo e não interpuseste nenhuma barreira que interferisse com a sua vinda alegre. 4 No instante santo, só pedes ao amor o que ele oferece a todas as pessoas, nem mais nem menos. 5 Pedindo tudo, tu o receberás. 6 E o teu Ser resplandecente elevará o aspecto diminuto que tentaste ocultar do Céu diretamente para o Céu. 7 Nenhuma parte do amor chama pelo todo em vão. 8 Nenhuma parte do amor permanece fora da Sua Paternidade.
T-18.VIII.12. Tem certeza disso: o amor entrou no teu relacionamento especial e entrou inteiramente a teu débil pedido. 2 Não reconheces que o amor veio porque ainda não abriste mão de todas as barreiras que manténs contra o teu irmão. 3 Tu e ele não serão capazes de dar boas-vindas ao amor separadamente. 4 Não serias mais capazes de conhecer a Deus sozinho, do que Ele de conhecer a ti sem o teu irmão. 5 Mas juntos, vós já não poderíeis estar inconscientes do amor, assim como seria impossível o amor não vos conhecer ou falhar em reconhecer a si mesmo em vós.
T-18.VIII.13. Vós alcançastes o final de uma antiga jornada sem ainda reconhecer que ela terminou. 2 Ainda estais desgastados e cansados e o pó do deserto ainda parece enevoar os vosso olhos e mantê-los sem ver. 3 No entanto, Aquele a Quem destes as boas-vindas veio a vós e quer dar-vos as boas-vindas. 4 Ele esperou muito para dar-vos isso. 5 Recebei agora Dele, pois Ele quer que O conheçam. 6 Só uma pequena parede de poeira ainda se interpõe entre tu e teu irmão. 7 Soprai-a de leve, com um riso alegre, e ela cairá. 8 E caminhai para dentro do jardim que o amor preparou para vós.
Um Curso em Milagres

2 comentários:

  1. Às vezes, acho que vou passar o dia aqui...rs

    Tema instigante, amor transbordante, como ir embora??...obrigada pela dica, o texto é lindo. Perspicácia é um dom...rs

    Bjos afetuosos

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  2. C/ tua presença amorosa por aqui...só posso ser grata e te lembrar...só "reconhecemos" o q está dentro de nós...ou melhor..."o q transborda" de nós...rs

    Beijo de luz no teu coração!

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