"Deus não precisa que policiemos o universo. Apontar o dedo no rosto de uma pessoa não a ajuda a se modificar. No máximo, nossa percepção a respeito da culpa dessa pessoa só a faz afundar mais nela. Quando apontamos o dedo no rosto de alguém, figurativa ou literalmente, não nos tornamos mais aptos a corrigir o comportamento errado desse alguém. Demonstrar compaixão e perdão tem muito mais chances de suscitar uma reação saudável dessa pessoa. As pessoas tornam-se menos inclinadas a ser defensivas, e tendem a aceitar uma mudança. A maioria de nós sabe quando passou do ponto. Faríamos tudo de maneira diferente se soubéssemos como. Não precisamos ser atacados, nesse momento; precisamos de ajuda. O perdão forja um novo contexto, no qual as pessoas podem se modificar mais facilmente.
O perdão é a oportunidade de vermos as pessoas como são nesse momento.
Um ataque feito a um irmão é um lembrete sobre o passado culpado dele. Ao optar por reiterar seu erro, optamos por vivenciar mais a culpa dele. Abrir mão do passado é o mesmo que lembrar-se de que, no momento, meu irmão é inocente. É um ato de graciosa generosidade aceitar uma pessoa baseado no que sabemos ser a verdade a respeito dela, independente de ela estar em sintonia com essa verdade ou não.
Somente o amor é real. Nada mais existe de verdade. Se uma pessoa se comporta de maneira pouco amável, isso significa que, independentemente da negatividade dela - raiva ou o quer quer que seja - seu comportamento é resultado do medo e não existe verdadeiramente. Ela está tendo alucinações. Então nós a perdoamos porque não há nada que precise ser perdoado. O perdão representa o discernimento entre o que é real e o que não é real.
Quando as pessoas se comportam de maneira pouco amável é porque se esqueceram de quem são. Esqueceram-se, como se dormissem, do Cristo que reside dentro delas".
Marianne Williamson - "Um retorno ao amor"
Texto compartilhado por Eliane.
Imagem: Internet
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