À medida que te elevas, monte acima,no desempenho do próprio dever,experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te constringe a alma sensível. Onde se encontram os que sorriram contigo no parque da primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia?Onde se acolhem quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início? Certo, ficaram...Ficaram no vale, voejando em círculo estreito,à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à frente.Em torno de ti, a claridade, mas também o silêncio...Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmentea dor de não seres compreendido...Tua voz grita sem eco e teu anseio se alonga em vão.(Emmanuel )
Gratidão à Chris e à Denise por partilharem, texto e imagem, respectivamente.
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